Os estudantes do 4º ano, acompanhados da professora Claudete e da Coordenadora Lúcia, puderam conhecer a cidade mais antiga de nosso estado: São Francisco do Sul. Essa cidade histórica foi descoberta em 1504 por uma expedição francesa, chefiada por Binot Palmier Goneville, que fez amizade com os índios Carijós que ali habitavam. Binot levou consigo em sua volta à Europa o filho do cacique da tribo, que nunca mais pode regressar às terras brasileiras.
Eles iniciaram o passeio visitando um sambaqui muito antigo deixado por homens que comiam moluscos em grupo e que tem seu nome na origem Tupi, cujo significado é amontoado de conchas. Os alunos puderam constatar como se dá a formação de um sambaqui com cerca de 5000 anos, coletar material e trilhar sobre ele. No alto, puderam ver uma bela vista do oceano e alguns navios se aproximando do porto. Eles amaram!
Por ser a terceira cidade mais antiga do país, São Francisco do Sul possui um Centro Histórico tombado pelo Patrimônio Nacional, onde tudo se mantem restaurado, contando a história da colonização. Destacam-se o Museu do Mar que conta a história das embarcações brasileiras, algumas réplicas das originais e outras artesanais. Neste museu, os estudantes descobriram “Com quantos paus se faz uma canoa” -com apenas um. Acompanharam a triste história da pesca da baleia, a qual era capturada para extração de óleo, usado na iluminação e na liga das construções. Viram a produção da renda de bilro, feita pelas mulheres para ajudar na renda familiar, uma vez que essa cultura era passada de mãe para filha dentro da família. Conheceram a sala escura que mostrou como os pescadores dormiam quando estavam em alto mar, agrupando todos os barcos.
Saindo do Museu do Mar e caminhando pela cidade, puderam observar a arquitetura tão rica de detalhes. Depois, conversaram muito sobre o acervo que conta a história da cidade encontrada no Museu Histórico, onde era a cadeia pública do município, que abrigou presos revolucionários da famosa Guerra do Contestado. As selas foram mantidas e nelas está um acervo que conta a história da cidade, com exposição de simples utensílios da casa até do farol do mar ou documentos importantes, mantendo viva a cultura do município na antiga Câmara de Vereadores que ficava na parte superior da cadeia.
Para finalizar, não se pode deixar de falar do Forte Marechal Luz que foi construído para proteger a costa catarinense de invasores. Sua construção iniciou em 1909 e obteve decreto de forte em 1915. As crianças ouviram de um soldado da guarda que os nazistas alemães contribuíram na construção do forte Marechal Luz. Esse Forte é de responsabilidade do exército e tem sua estrutura bem cuidada. Os canhões e munições chamaram a atenção das crianças que até brincaram de soldados, simulando um ataque de invasores bárbaros e tendo que fazer a proteção do território catarinense. Além disso, visitaram o pequeno museu com objetos, equipamentos de comunicação, mapas de navegação e controle da época e as imagens que apresentam a história do Forte. A vista que se tem do mar lá do alto do forte é indescritível... uma linda paisagem para se guardar na memória!
Para fechar com chave de ouro, conheceram a Igreja Nossa Senhora da Graça, a primeira do estado com mais de 350 anos (1665) que foi finalizada com apenas uma torre que ajudava na localização dos pescadores que de longe a viam e voltavam às suas casas. Uma curiosidade é que as casas e os barcos tinham a mesma cor, para saber quem estava chegando. Defronte da igreja existe uma praça para apresentações e festejos que antigamente se chamava coreto.
Visitar e conhecer um pouco de uma cidade histórica possibilita ver lindas imagens, que contribuem para o conhecimento de várias gerações. Fica então o convite do quarto ano, para que conheçam São Chico!
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